– Que podemos fazer ante os sofrimentos inevitáveis, que se abatem sobre nós sem que tenhamos ao nosso alcance os meios de escapar-lhes?
Onde pouco
se pode fazer por uma perspectiva física, é porque há muito a fazer de um ponto
de vista espiritual.
É importante
lembrar sempre que o corpo é veículo transitório para a trajetória do Espírito imortal.
Sendo assim, mais vale vivenciar a situação de limitação e desconforto físico
do que amargar as dores morais acarretadas pela doença espiritual.
Quando
aprendemos a perceber um corpo doente como veículo de terapia para as
disfunções do Espírito que o habita, torna-se mais aceitável o fardo das restrições
a que o veículo físico se prende, em caráter temporário, ainda que definitivo.
Porque a morte do corpo é sempre um novo recomeço para o Espírito, que encerra
nesse momento um período provacional para ingressar em nova etapa evolutiva,
quando novas vivências trarão a necessária renovação.
Diante da
dor inevitável, portanto, a atitude mais proveitosa é de aceitação, sabendo que
é a vontade de Deus que se cumpre, dentro do contexto educativo proporcionado
pela reencarnação.
É vida que
segue, meus amigos. Agora e sempre, sofrendo ou sorrindo, é vida que segue.
Gesto, 23/03/2015 - Irmão Jardim
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