Compromisso

Escrever é a nossa maneira de estar convosco, enviando missivas para vencer a distância que se interpõe entre os dois planos onde habitamos provisoriamente. Irmão, estou contigo. Irmãos, estamos convosco. Irmãos, Jesus esteja conosco nesse gesto de amor e fé.

quarta-feira, 25 de março de 2015

A relatividade da dor

– Tudo é relativo neste mundo, portanto não existe desgraça completa nem felicidade sem nódoa.

“O meu reino não é deste mundo”, disse um dia Jesus, para que entendêssemos que a felicidade completa ainda não está ao alcance dos exilados terrenos. Mas a boa notícia é que também a desgraça é sempre parcial e passageira, porque a vida sempre se renova.
Então, se o mal completo não existe e o bem absoluto não está ao nosso alcance, o que podemos fazer para melhorar nosso destino?
Podemos nos alegrar com a felicidade possível, que está ao nosso alcance, ainda que transitória. E, sabendo que a noite mais escura traz sempre nova alvorada, podemos dimensionar nossas dores, colocando em perspectiva a situação que nos faz sofrer.
Além disso, sabendo que avançamos em direção à luz, guardemos no coração a alegria antecipada pela vitória espiritual que virá.
Gesto, 24/03/2015
Irmão Jardim

Ante a dor inevitável


– Que podemos fazer ante os sofrimentos inevitáveis, que se abatem sobre nós sem que tenhamos ao nosso alcance os meios de escapar-lhes?
 
Onde pouco se pode fazer por uma perspectiva física, é porque há muito a fazer de um ponto de vista espiritual.
É importante lembrar sempre que o corpo é veículo transitório para a trajetória do Espírito imortal. Sendo assim, mais vale vivenciar a situação de limitação e desconforto físico do que amargar as dores morais acarretadas pela doença espiritual.
Quando aprendemos a perceber um corpo doente como veículo de terapia para as disfunções do Espírito que o habita, torna-se mais aceitável o fardo das restrições a que o veículo físico se prende, em caráter temporário, ainda que definitivo. Porque a morte do corpo é sempre um novo recomeço para o Espírito, que encerra nesse momento um período provacional para ingressar em nova etapa evolutiva, quando novas vivências trarão a necessária renovação.
Diante da dor inevitável, portanto, a atitude mais proveitosa é de aceitação, sabendo que é a vontade de Deus que se cumpre, dentro do contexto educativo proporcionado pela reencarnação.

É vida que segue, meus amigos. Agora e sempre, sofrendo ou sorrindo, é vida que segue.

Gesto, 23/03/2015 - Irmão Jardim

sábado, 21 de março de 2015

O Amor Mais Sublime


“Haverá mais alegria nos céus por um mau que se converte do que por 99 justos que continuam como estão”. (Jesus)
Amor aos pecadores... Amar ...o mau, amar o errado, amar o corrupto, o ladrão, o criminoso. Amar o agressor, o opressor, o antagônico, é sempre mais difícil do que o simples, terno e gratificante amor que costumamos nutrir pelos que já amávamos, pelos de conduta ilibada e natureza generosa.
Ah! Como é fácil amar quem não está necessitado de amor. E isso é natural, é certo, é justo e é bom. Mesmo assim detestamos o justo, muitas vezes, quando ele contraria os nossos interesses, ou os interesses de nosso grupo social, suprimindo privilégios nossos para suprir necessidades de outros, com os quais não nos identificamos.
E no entanto, meus amigos queridos, quem são aqueles que mais necessitam de amor? Quem carece de perdão?
Pois vejam que interessante! Os que menos amam, esses que se locupletam de prazeres escusos, esses; pois justamente esses que ainda mal sabem o que é essa nova dimensão do sentimento de amor, são exatamente eles os que mais necessitam de amor. Amá-los acima de qualquer julgamento, esse é o exercício diário que fazemos.
Praticar a caridade do amor em qualquer forma de prece, de olhar, de palavra iluminada, direcionando esse exercício àqueles que a sociedade humana condena, é o treinamento que nos qualificará a sermos colaboradores do Cristo, espalhando a luz, a paz e o perdão sobre este mundo por onde andamos.
 
Gesto, 16/03/2015.
(Irmão Jardim - Médium AC)

sábado, 14 de março de 2015

A Construção da Paz

A paz nasce no coração, depois é que se irradia para o entendimento e daí aos relacionamentos.

O que dizemos é que a paz é, em sua origem, um sentimento derivado do amor.

Por um processo natural, a razão procura entender essa emoção, sistematizando a percepção e atribuindo nomes ao que antes era só sentimento inominado.

Racionalizando aquela emoção positiva, o ser inteligente cria códigos de conduta capazes de promover a paz em torno de si.

A paz é uma obra que se constrói de dentro para fora, do individual para o coletivo. Por isso Jesus se referiu ao homem bom, que vai buscar no cofre do coração os tesouros que lhe saem da boca, em forma de palavras.

(Irmão Jardim)