Reage!

– Que posso fazer, com as poucas forças que me restam, ante a imensa angústia que me oprime?

A angústia que te oprime existe dentro de você. A opressão é interna e não externa. Busca, portanto, dentro de ti as forças capazes de te levantar do solo a que caíste.

É fato que existem fatores e conjunturas alheios à tua vontade, variáveis que não podes controlar neste momento e impactos do passado que não podes esquivar.

De igual modo, existe a ação opressiva ou protetora de irmãos em interação com a tua realidade, influenciando-te a condição. Mas tanto os que te protegem quanto os que te alucinam só têm influência sobre ti quando tu permites, ao entrar em sintonia com a faixa mental que habitam.

Escolhe agora, dentro de ti, as companhias espirituais a que te confias.  Entrega-te aos benfeitores da luz que te buscam, onde estejas, para alçarem-te à luz.

Gesto, 04/05/2015

Irmão Jardim

Tríplice equilíbrio

O ser encarnado é constituído de partes distintas, entrelaçadas no vórtex da existência.

Cada uma delas tem sua função, suas necessidades e suas sensações. Referimo-nos às partes do corpo, cada qual com seu papel no concerto orgânico; tanto quanto razão, emoção e soma; tal como mente, cérebro e músculos.

Detemo-nos, entretanto, em avaliar a trindade corpo/espírito/perispírito, como estruturado didaticamente por Allan Kardec, sob as luzes do Espírito Verdade. Sendo um único indivíduo em três formas de manifestação, ou níveis de existência, cada parte tem existência e função bem definidas. Entretanto, cada um sofre ou reflete os lampejos dos outros dois, sejam esses lampejos luminosos ou obscuros.

Harmonizar o conjunto para o bem estar ecológico do ser, é meta que para ser alcançada depende da conquista do equilíbrio, ainda que parcial ou precário, de cada elemento.

Espírito, perispírito e corpo celular se interpenetram e contaminam-se mutuamente, numa dinâmica permanente que terá como resultado o desenvolvimento das potências do ser, em evolução continuada.

Gesto, 17/05/2015

Irmão Jardim

Travessias

O fiel navegante cruza os mares sem temor porque confia nas cartas de navegação com base nas quais traçou os rumos de sua travessia. Fossem os mapas errôneos ou incompletos e sua segurança estaria ameaçada ou seu destino não seria assegurado.

 O fiel navegante cruza os mares em segurança porque confia nos instrumentos de que se vale para ajustar seu rumo durante o navegar. Instrumentos que não sejam corretamente aferidos comprometem os ajustes, produzindo efeitos indesejados.

 O fiel navegante segue confiante seu curso porque sabe ler as estrelas, conhece os mapas, sabe utilizar os instrumentos e tem definido com precisão o porto a que se destina.

 Sejamos também navegantes fiéis à doutrina que nos mapeia os mares da existência, buscando a luz das estrelas na inspiração que nos guia e achando norte seguro nos valores éticos firmados no amor e no respeito, sabendo onde queremos chegar com o processo evolutivo em que nos embrenhamos.

 Agindo assim, fiéis navegantes seremos, ao desembarcar, vitoriosos e renovados, do outro lado da vida, ao fim de tormentosa existência, prontos para iniciar nova jornada pelos caminhos do futuro, nos domínios da Pátria Espiritual.

Gesto, 11/05/2015

Irmão Jardim