Senhor Jesus, que se fez menino por muito nos amar, que se submeteu às asperezas da existência biológica neste planeta lindo, mas ainda tão maltratado por esta humanidade sofredora, que vem a nós com a ingênua fragilidade da criança indefesa, tem piedade de nós.
Nós
que te fustigamos quando deixamos de atender a um irmão necessitado, que te
apedrejamos e crucificamos com nossos atos de autocomiseração, dando vazão aos
nossos impulsos autodestrutivos. Tem piedade de nós, que tardamos pelos
caminhos recusando-nos a aprender, que perdemos a esperança nos desvãos da
loucura consumista.
Meu
Bom Jesus, concede-nos a graça de ser ainda uma vez crianças como tu: paciente
entre os doutores, alegre ante os que sofrem de tristeza, afável entre os que
se acotovelam conosco na disputa por um lugar de destaque entre a multidão.
Jesus
amado, que aquele coral de vozes angélicas que ainda soa na manjedoura de Belém
venha afagar nossos ouvidos e confortar-nos em Espírito e Verdade, para que possamos
transitar neste mundo com a doçura de um sorriso de criança e o pulso firme do
carpinteiro laborioso, a fim de sustentarmos nossos irmãos em humanidade.
Feliz Natal, Jesus, Mestre querido, é o nosso
desejo, sabendo que tua felicidade inclui a nossa e que, para sermos felizes,
haveremos de buscar forças e meios para espargir gotículas de felicidade à
nossa volta.
Feliz
Natal, Jesus! Sê bem-vindo novamente entre os homens e as mulheres de Boa
Vontade.
Irmão Jardim – Psicografia AC
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